segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Photoshop Ban

Efeito ou defeito ?
Desta mágica,
Não tiro proveito
Há tantas coisas
Que detesto
Uma delas a mentira
Da falsa beleza
De um efeito malfeito.



segunda-feira, 26 de abril de 2010

Devaneios: Casa Nova

De uns tempos pra cá a vida tomou outro rumo, mais precisamente à 800Km de casa. No coração da selva amazônica venho buscar refúgio para certas mazelas e uma porta para alguns sonhos que em breve serão concretos. As diferenças entre uma capital e outra podem ser gritantes dependendo de como você as encherga, o que posso dizer de Manaus é que ela vibra de outra maneira, nem ao som dos tambores de toadas ou da chuva que a persegue o ano inteiro, é um caos em meio ao verde, carros passam por cima de pequenos "Tietês" em uma ciranda que vai crescendo a cada hora que passa.
E sobre as pessoas ? Os naturais daqui são bastante peculiares, ainda sinto uma ponta de gente de cidade pequena com atitudes de uma metrópole e como nas grandes cidades, o que mais se vê pelas ruas, festas e afins são grupos solitários em busca do par ideal. Aqui deixo uma afirmativa aberta à discursão, estar só é estar no meio de todos. Digo, com todos os encantos e maravilhas que o meu cartão de débito possa proporcionar nos drive-thrus de lanchonetes, somente estou numa caixa maior do que aquela na qual estava acostumado à brincar. Quando se está sozinho o melhor a fazer é aproveitar o melhor que uma ou três amizades possa proporcionar, sair em busca alguns sorrisos e guardar o coração naquela caixa em cima do seu guarda-roupas.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Devaneios: Cigarret

Quando encosto filtro na boca, em busca de algum conforto ou coisa assim, não passa de uma breve ilusão de que a fumaça e cada um dos milhares componentes químicos trará devolta meu ânimo, eis o mistério e a resposta após a primeira baforada: Não quero resolver nada, jogo carbono em meus pulmões porque não quero me sentir melhor, quero algo que esteja à medida dos meus sentimentos, algo sujo, ruim, que me faça mal e saia de mim o mais rápido possível, que não dure nem um minuto, mas o suficiente para eu sorrir, num agouro abafado em gosto de menta ou canela nada disso importa, quero apenas aquela sensação momentânea um misto de prazer e gosto ruim, afinal de contas como dizia um manifesto cordialista, "Você não quer ganhar o jogo. Você quer quebrar o tabuleiro".

sábado, 9 de agosto de 2008

Jurandy: Fashion Wedding



Alguém conhece Louis Vuitton? Se desconhece merece um tapa, sinceramente maninha, em pleno século XXI desconhecer a síntese do luxo e ostentação? É um pacado que me choca. Continuando, na última semana fiquei super alegre ao presenciar a união de duas pessoas lindas e maravilhosas, bem vestidas e educadas, Lorenzo Martone, publicitário, e Marc Jacobs, o todo poderoso chefe de criaçao da Louis Vuitton! Ahhh não sabiam? Pois é queridinha os pombinhos assumiram publicamente o affair e prometem, ha, e pra quem pensa que é besteira o que digo, basta parar e pensar um pouquinho: Gigante do mundo da moda + brasileiro = SAMBA!

Já tinhamos a magrela Bundchen cavalgando por entre as passarelas e levando o nome do nosso amado e lindo país, agora temos nada mais nada menos que o próprio visionário fashion de olho na gente, ou pelo menos no gato do marido dele, hehe.

Fiquem atentos pois à qualquer momento podemos presenciar uma coleção verão inspirada na brasilidadedas coisas ou mesmo jóias como um pingente (tendência) do Cristo redentor com um imenso LV cravado no peito, simplesmente, O LUXO!Agora com licensa que tenho de desfilar minha bolsa Marc Jacobs aqui em Beijin.


UPLOADS: Jurandy

Chega um momento na vida de todo mundo que escreve em que se depara com uma notícia quente, em outras palavras, fofoca. Tão logo, encontrei um meio muito peculiar para tratar deste "tipo de assunto". Meio que por revelação súbida ele aparece à mim. Jurandy é um cara descolado, super na moda, clubber de carteirinha, não perde uma noitada seja em Ibiza ou em Sampa, caviar é uma coisa "so last century" em tempos de fome na África, sabe que as melhores coisas do mundo podem começar com Dolce e terminar com Gabbana, liquidação na Sak`s é sagrada e acha que o mundo seria um lugar melhor se todos usassem Dior.
Mas Jurandy é um carinha sangue-bom assim como todos que nascem nesta terra abençoada chamada Brasil, e como todo bom brasileiro não perde uma fofoca se quer, e fala abertamente sobre tudo, de uma maneira rápida e não menos ácida, pois bem este é Jurandy, alguém que gentilmente cedeu um espaço em sua lotada agenda de desfiles e gigs (sim, ele ataca de vocalista numa banda de electro, a dupla Cutie Velvet) para escrever aqui no Eipow. Espero que gostem deste ilustre convidado.

terça-feira, 29 de julho de 2008

E-REVIEWS + DEVANEIOS: Techno manso


Muito bem, onde está o techno que berrava nos corações de ravers, clubbers, e-music-lovers e tantos "rs" que só no mundo da música eletrônica existem? Minha paixão por este estilo, ou melhor segmento musical, vêm de muitos anos atrás quando um garotinho ficava fascinado com um vinil de Acid House datado do ano de meu nascimento girava numa vitrola Philips de minha tia, que ainda hoje funciona e é a alegria de fim de ano, os melhores discos de enredos de carnaval e samba estão devidamente guardados em sua estante e embalam as noites de reveillon. Pois bem, o Acid House sumiu do mundo como por encanto, tudo bem ficou velho de mais ou até que essa onda retrô faça um revival deste estilo. Sim meus caros leitores, a música eletrônica possui 4 pilares fundamentais para sua existência, disto também excluo a sua mãe, a Disco Music (que é coisa boa até hoje), são eles: House, Techno, Trance e Drum'n'Bass. Todos eles representam uma evolução que começa no final da década de1970 até o fim da década de 1990. Aquilo que todos escutam na rádio, em clubes mainstrain nada mais é do que a variação da House e que chamam de "Dance". Para explicar o que seria tudo isso levaria horas de aula de música, história da arte e do comportamento através das décadas. Mas que fique claro uma coisa, música eletrôinica está impregnada de rebeldia, pscodelia, cultura negra (curioso como quase toda música ouvida hoje, tem como raiz a cultura negra...) e muito [mas muito] contato humano, é uma grande celebração, a única utopia que deu certo desde Woodstock. Mesmo que possua seus guetos e tribos bastante definidas todas se juntam para dançar um som robótico que os senhores Wolfang Flür e Florian iniciaram há 40 anos atrás quando usaram uma caixinha com botões para fazer uma bateria eletrônica, o resto, é Kraftwerk, não precisa dizer mais nada. Mas de uns quatro anos atrás até os dias de hoje o Techno que era altamente funky, com batidas gordas, que somente o pulsar causava arrepio foi sumariamente substituído por um som calmo, inteligente e blasé, eis o vilão, Minimal.


Este som foi chegando aos poucos surgido dos lounges onde gente com nariz empinado vai se mostrar, e foi dominando o mundo até que hoje me pego ouvindo Renato Cohen, um brasileiro que muitos não conhecem mas já vendeu mais de 20 mil cópias de seus Eps, lembrando que a indústria de discos de vinil é muito diferente dos cds, são fabricados em quantidade limitada, distribuídas em pontos específicos e disputados à tapas por disc-joqueis do mundo inteiro, para se ter uma noção, um disco vendido será tocado para públicos de pelo menos 5 mil pessoas, dependendo de que lugar do planeta esteja. Logo é um marco e tanto para alguém acabar com 2 mil cópias em apenas uma semana do primeiro Ep num grande selo (na época, Intec do Sr. Carl Cox). Pontapé era a música e certamente é um clássico atemporal, tinha toda a essência do que um single precisa, rápida, muito marcada, dançante até a médula e cheia de groove. Os anos aureos do Techno começaram à definhar alí em 2002 até o fim de 2004. Após horas de download pude constatar isso, ouvindo atentamente um set (conjunto de músicas que um dj apresenta em seu show) de Cohen na festa Technology em Sampa e fiquei surpreso, o minimal fisgou o gênio brasileiro do funky. Decepção? não, pois confesso que depois de muita luta e horas de Richie Rawtin (outro gênio) e seus cliques musicais posso dizer que gosto de minimal. Mas todo mundo poderia tocar este novo som, menos ele o meu supremo ídolo, até que fui entendo melhor as coisas.





O estilo não morreu, apenas prepara terreno para mais uma evolução, as suas produções estão carregadas de uma mensagem subliminar algo como, "eu voltarei", fiquei feliz pois o Sr.Cohen toca rindo das coisas e rí da modinha Electro (outro dia discuto isso...)também, faz um set que no mundo gay eu definiria como "Carão", altamente energético e com doses cavalares de groove, o seu som que é marca registrada está alí, escondido em bips e sininhos, mas intácto. Quando Eric Sneo lançou seu "Let's go Techno" em 2007 numa tentativa de reverter a situação fiquei com pena, pensei que sería o único na multidão, mas esperem essa que logo história de fofura no techno passa, está demorando mas acaba e finalmente poderei berrar junto às caixas de som, suar, ver o dia amanhecer e sorrir para meus companheiros de festa, "É..foi foda!".

Quem quiser conhecer mais sobre a cena brasileira:
http://www.rraurl.com.br/ (as últimas notícias)
http://www.technopride.net/ (para baixar sets)
http://www.noisemusic.com.br/ (selo independente de Anderson Noise e parcerias)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Hotblogs

http://perversajuventude.blogspot.com/

Muito, mas muito estrógeno.

www.hedislimane.com/fashiondiary

Ensaios de moda clicados por Hedi Slimane

www.proudbrasil.blogspot.com

Um achado interessante, muitas coisas e opniões! ´