sábado, 9 de agosto de 2008

Jurandy: Fashion Wedding



Alguém conhece Louis Vuitton? Se desconhece merece um tapa, sinceramente maninha, em pleno século XXI desconhecer a síntese do luxo e ostentação? É um pacado que me choca. Continuando, na última semana fiquei super alegre ao presenciar a união de duas pessoas lindas e maravilhosas, bem vestidas e educadas, Lorenzo Martone, publicitário, e Marc Jacobs, o todo poderoso chefe de criaçao da Louis Vuitton! Ahhh não sabiam? Pois é queridinha os pombinhos assumiram publicamente o affair e prometem, ha, e pra quem pensa que é besteira o que digo, basta parar e pensar um pouquinho: Gigante do mundo da moda + brasileiro = SAMBA!

Já tinhamos a magrela Bundchen cavalgando por entre as passarelas e levando o nome do nosso amado e lindo país, agora temos nada mais nada menos que o próprio visionário fashion de olho na gente, ou pelo menos no gato do marido dele, hehe.

Fiquem atentos pois à qualquer momento podemos presenciar uma coleção verão inspirada na brasilidadedas coisas ou mesmo jóias como um pingente (tendência) do Cristo redentor com um imenso LV cravado no peito, simplesmente, O LUXO!Agora com licensa que tenho de desfilar minha bolsa Marc Jacobs aqui em Beijin.


UPLOADS: Jurandy

Chega um momento na vida de todo mundo que escreve em que se depara com uma notícia quente, em outras palavras, fofoca. Tão logo, encontrei um meio muito peculiar para tratar deste "tipo de assunto". Meio que por revelação súbida ele aparece à mim. Jurandy é um cara descolado, super na moda, clubber de carteirinha, não perde uma noitada seja em Ibiza ou em Sampa, caviar é uma coisa "so last century" em tempos de fome na África, sabe que as melhores coisas do mundo podem começar com Dolce e terminar com Gabbana, liquidação na Sak`s é sagrada e acha que o mundo seria um lugar melhor se todos usassem Dior.
Mas Jurandy é um carinha sangue-bom assim como todos que nascem nesta terra abençoada chamada Brasil, e como todo bom brasileiro não perde uma fofoca se quer, e fala abertamente sobre tudo, de uma maneira rápida e não menos ácida, pois bem este é Jurandy, alguém que gentilmente cedeu um espaço em sua lotada agenda de desfiles e gigs (sim, ele ataca de vocalista numa banda de electro, a dupla Cutie Velvet) para escrever aqui no Eipow. Espero que gostem deste ilustre convidado.

terça-feira, 29 de julho de 2008

E-REVIEWS + DEVANEIOS: Techno manso


Muito bem, onde está o techno que berrava nos corações de ravers, clubbers, e-music-lovers e tantos "rs" que só no mundo da música eletrônica existem? Minha paixão por este estilo, ou melhor segmento musical, vêm de muitos anos atrás quando um garotinho ficava fascinado com um vinil de Acid House datado do ano de meu nascimento girava numa vitrola Philips de minha tia, que ainda hoje funciona e é a alegria de fim de ano, os melhores discos de enredos de carnaval e samba estão devidamente guardados em sua estante e embalam as noites de reveillon. Pois bem, o Acid House sumiu do mundo como por encanto, tudo bem ficou velho de mais ou até que essa onda retrô faça um revival deste estilo. Sim meus caros leitores, a música eletrônica possui 4 pilares fundamentais para sua existência, disto também excluo a sua mãe, a Disco Music (que é coisa boa até hoje), são eles: House, Techno, Trance e Drum'n'Bass. Todos eles representam uma evolução que começa no final da década de1970 até o fim da década de 1990. Aquilo que todos escutam na rádio, em clubes mainstrain nada mais é do que a variação da House e que chamam de "Dance". Para explicar o que seria tudo isso levaria horas de aula de música, história da arte e do comportamento através das décadas. Mas que fique claro uma coisa, música eletrôinica está impregnada de rebeldia, pscodelia, cultura negra (curioso como quase toda música ouvida hoje, tem como raiz a cultura negra...) e muito [mas muito] contato humano, é uma grande celebração, a única utopia que deu certo desde Woodstock. Mesmo que possua seus guetos e tribos bastante definidas todas se juntam para dançar um som robótico que os senhores Wolfang Flür e Florian iniciaram há 40 anos atrás quando usaram uma caixinha com botões para fazer uma bateria eletrônica, o resto, é Kraftwerk, não precisa dizer mais nada. Mas de uns quatro anos atrás até os dias de hoje o Techno que era altamente funky, com batidas gordas, que somente o pulsar causava arrepio foi sumariamente substituído por um som calmo, inteligente e blasé, eis o vilão, Minimal.


Este som foi chegando aos poucos surgido dos lounges onde gente com nariz empinado vai se mostrar, e foi dominando o mundo até que hoje me pego ouvindo Renato Cohen, um brasileiro que muitos não conhecem mas já vendeu mais de 20 mil cópias de seus Eps, lembrando que a indústria de discos de vinil é muito diferente dos cds, são fabricados em quantidade limitada, distribuídas em pontos específicos e disputados à tapas por disc-joqueis do mundo inteiro, para se ter uma noção, um disco vendido será tocado para públicos de pelo menos 5 mil pessoas, dependendo de que lugar do planeta esteja. Logo é um marco e tanto para alguém acabar com 2 mil cópias em apenas uma semana do primeiro Ep num grande selo (na época, Intec do Sr. Carl Cox). Pontapé era a música e certamente é um clássico atemporal, tinha toda a essência do que um single precisa, rápida, muito marcada, dançante até a médula e cheia de groove. Os anos aureos do Techno começaram à definhar alí em 2002 até o fim de 2004. Após horas de download pude constatar isso, ouvindo atentamente um set (conjunto de músicas que um dj apresenta em seu show) de Cohen na festa Technology em Sampa e fiquei surpreso, o minimal fisgou o gênio brasileiro do funky. Decepção? não, pois confesso que depois de muita luta e horas de Richie Rawtin (outro gênio) e seus cliques musicais posso dizer que gosto de minimal. Mas todo mundo poderia tocar este novo som, menos ele o meu supremo ídolo, até que fui entendo melhor as coisas.





O estilo não morreu, apenas prepara terreno para mais uma evolução, as suas produções estão carregadas de uma mensagem subliminar algo como, "eu voltarei", fiquei feliz pois o Sr.Cohen toca rindo das coisas e rí da modinha Electro (outro dia discuto isso...)também, faz um set que no mundo gay eu definiria como "Carão", altamente energético e com doses cavalares de groove, o seu som que é marca registrada está alí, escondido em bips e sininhos, mas intácto. Quando Eric Sneo lançou seu "Let's go Techno" em 2007 numa tentativa de reverter a situação fiquei com pena, pensei que sería o único na multidão, mas esperem essa que logo história de fofura no techno passa, está demorando mas acaba e finalmente poderei berrar junto às caixas de som, suar, ver o dia amanhecer e sorrir para meus companheiros de festa, "É..foi foda!".

Quem quiser conhecer mais sobre a cena brasileira:
http://www.rraurl.com.br/ (as últimas notícias)
http://www.technopride.net/ (para baixar sets)
http://www.noisemusic.com.br/ (selo independente de Anderson Noise e parcerias)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Hotblogs

http://perversajuventude.blogspot.com/

Muito, mas muito estrógeno.

www.hedislimane.com/fashiondiary

Ensaios de moda clicados por Hedi Slimane

www.proudbrasil.blogspot.com

Um achado interessante, muitas coisas e opniões! ´

Devaneios: Entendendo MMORPGs

O que diabos é isso você pergunta? Certo, é a sigla para Massive Multiplayer On-line Role Play Games, resumindo mais ainda, um mundo virtual inteiro para interagir como uma grande matrix. Second Life? Não. The Sims? também não. É uma mistura de O Senhor dos Anéis + A caverna do Dragão + Final Fantasy. Acrescente uma grande pitada de nerds do mundo todo e misture com a internet. Agora você pode se esconder na pele de algum personagem 3D e se aventurar pelos mundos afora, conhecer gente e tudo mais. Certo, isso já não é tão novo assim visto que há anos as pessoas jogam Everquest e Priston Tale (este último com servidor nacional). "E o que isso muda na minha vida?". Sinceramente, nada até você experimentar um deles, ou melhor, o melhor destes, World of Warcraft, esta pequena maravilha gamística foi responsável pela perda de horas de sono deste quem vos escreve e continuo fascinado até agora. A coisa é tão louca que do nada você corre por aí fazendo quests (missões) e vê um elfo lançando magias num troll enquanto olha pro céu passa um mago num dragão. Sempre fui fã deste tipo de entretenimento eletrônico, e poderia passar horas tentando explicar à vocês mas só ao-vivo mesmo para compreender o motivo de ser tão bom perder horas na frente de um PC interagindo com um australiano, russo e por aí vai num mundo de bits e polígonos. Mas este post vêm para alertar, cuidado há vida lá fora, mesmo quando um Guerreiro passa num cavalo-de-fogo.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

E-Reviews: Fala-se de Batman e o Fim dos Tempos

E-Reviews: Fala-se de Batman e o Fim dos Tempos

A grande sensaçao do momento, Batman: o cavaleiro das trevas, realmente é algo para se comemorar. Não porque sempre fui fã do morcego mas pelo personagem principal deste longa, Curinga, daí me perguntam:"como se o filme é do Batman?!". Sinto muito mas o filme seria uma completa perda de tempo sem a brilhante (e quando falo brilhante é porque não encontro um adjetivo maior) atuação de Heath Leager, isso explica o motivo de queixos
caídos quando ele aparece na tela. Psicótico, louco, "unabomber", piro maníaco, debochado, arrogante e não menos fascinante, por algum motivo que só Freud explica me identifiquei com o bendito personagem, perto deste novo Curinga o morcegão parece somente o que sempre foi, o super-herói politicamente correto mais incorreto que existe. Este novo longa faz justiça ao nome, é pra se apreciar aos poucos, certamente quem não é fã se surpreendeu. Era o que faltava para dar ânimo ao gênero "HQ-movie" que há tempos vem definhando. Recomendado? Heath Leager vale cada centavo do seu precioso dinheiro.
Daí depois da sessão do rato voador, me deparo com um cartaz, "O Fim dos Tempos", "que coisa feia" é a primeira coisa a se pensar sobre o mesmo. Não chama a atenção e causa desprezo, uma avaliação-de-capa-de-livro. Agora o trailler, é de tirar o fôlego, perturba e instiga, pronto, era o que bastava para ver o filme. Um misto de suspense à la Os Outros e Sexto sentido (o diretor é o mesmo) com pitadas de Cocoon (a trilha sonora é muito curiosa, lembra filmes antigos). Certamente este filme foi uma forma muito estranha e até macabra de alertar mais uma vez sobre aquecimento global e preservação na natureza. Ainda assim continuo com a opinião de que é algo "que sai do nada e chega à lugar algum", é algo para ver e [muito]pensar.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

E-REVIEWS: Chilli People



Pimenta nos olhos dos outros é refresco. E como é fresco!Chega à Boa Vista a grife Chilli Beans, com uma vasta cartela de produtos que variam entre óculos e relógios. Com um lançamento não menos do que "digno" no dia 2 de Julho o que se pode ver por entreas prateleiras e mostruários é que finalmente uma franquia veio com uma proposta séria e está sintonizada com o resto do país em termos de lançamento, Os óculos são o must-have do momento, o único ponto contra é a dificuldade em ficar somente com um, já os relógios são verdadeiros objetos de desejo, há modelos exclusivos que enchem os olhos (tracadilho infame).





Após muitos e muitos sushis e música boa, minimal da loja e house no chill-out, não houve como ficar sem um par de óculos (nunca comprei um da grife pois, sempre a visito quando estou "liso" em minhas viagens, hehe). É curioso como a qualidade dos óculos é alta, pois, para quem não sabe, todos são "Xing-ling" genuínos,o que os difere dos demais é o design exclusivo e uma forma de atrair o público inovadora, taí mais uma prova que branding é tudo em uma empresa hoje em dia!




terça-feira, 1 de julho de 2008

Ninguém discute: SAIR SÓ!

Numa bela noite solitária de segunda-feira ( o que pode parecer assustadora se você terminou com o namorado e não tem nada pra se ocupar durante as férias) resolvo ir ao cinema. Simples, ver um bom filme, ocupar a cabeça e depois comer qualquer coisa.
Banal? Isso em qualquer lugar do mundo, menos em Boa Vista, Roraima e extremo (isolado) norte do país. Fazer coisas solitárias nesta cidade é um verdadeiro inferno de constrangimento. Primeiramente o fato da moça da bilheteria olhar fundo em seus olhos e perguntar:

- É só um senhor?
-Sim, por favor!
- Só um senhor?
- Isso mesmo, POR FAVOR!

E olha com uma cara de pena para você, antes mesmo de entrar no tal lugar já me senti excluído, pior foi chegar à sala de exibição, vários casais dividos de forma aleatória e todos olhando como se eu fosse um extraterrestre, somente mais à direita outro corajoso que nunca saberei quem seria, assiste ao filme porém encolhido na poltrona. Ao fim da seção saio correndo antes que alguém me recolha para uma autópsia ou manicômio. Jantar, almoçar, lanchar, comer só não fica para trás, me senti tão pressionado pelas mesas vizinhas que resolvi buscar um amigo só para fazer companhia, agora sim estava tudo tranquilo.

Me digam, é pecado ser (e fazer coisas) solitário?

Upgrades

Depois de criar vegonha na cara, depois uma oficina com muitos debates sobre esta plataforma, acabo de criar mais uma seção: Niguém discute, onde questiono aos (corajosos) leitores (que abrem picada com a mão e chegam até aqui) coisas que acredito pouco discutíveis mas nem por isso irrelevantes.
Então é isso aí, como dito antes, façam sinal de fumaça, toquem um tambor e discordem de tudo logo acima

;).

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Devaneios: A última noite de Dior

O cheiro que vinha de dentro daquele pequeno frasco quadrado, propositalmente transparente, revelava um líquido de aspecto champagnoise que conferia assim um doce aroma de baunilha e outras notas que somente seus criadores poderiam definir.
A verdade sobre tal fragrância é que foi usada desde o início para marcar e seduzir. Proposito não tão diferente de sua campanha publicitária, aquele moreno de nariz empinado tinha um ar sedutor e apaixonante bem como o produto anunciado. Se foi o perfume, ou a idéia que ele passa às pessoas, nunca saberei mas sempre acabava a noite trocando outras sensações com tipos das mais variadas formas.
Sua última noite foi marcada por dissabores, por coisas que nunca haveria passado antes, era somente eu e o perfume no corpo. Nenhuma alma estranha se aproxima, ninguém repara, seria trágica a despedida de um companheiro como este? Por sorte não, derrepente vejo alguém de olhos fixos se aproximando e num misto de anciedade e aflição ouço aquilo que sempre esperei, atraves de lábios macios e um quente bafo ao pé do ouvido, ecoava uma proposta para o futuro arrancando assim um largo sorriso que perdura até agora. Esse foi o último feito de um amigo de longa data, e desta herança não abro mão.
Como pode um pequeno frasco guardar uma arma tão poderosa, como pode ser vendido assim sem mais nem menos? Certamente nada disso importaria, não fosse o fato do mesmo chegar ao fim. Fica na lembrança noites e noites de badalação, risos, beijos, pessoas, mágoas e alegrias, vai para o lixo somente aquilo que não preciso mais, um pequeno frasco de perfume caro.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Devaneios: VIRANDO A PÁ

Certa vez, uma dessas revistas moderninhas disse que as srtas Marlene Dietritch e Coco Chanel eram da "da pá" virada, simplesmente porque numa época em que as donzelas eram mais "frescas" do que nunca, levantavam a bandeira de que a vestimenta masculina migrasse para o guarda-roupa feminino.
Tudo isso é claro tem haver com questões culturais fora o fato histórico da inserção da mulher no mundo, e que as pobres coitadas foram (e ainda são) marginalizadas em áreas ditas como masculinas.
Trazendo tudo isso para mais perto, me pego pintando um stêncil (para quem não sabe, é uma técnica usada para pintura que consiste em fazer o desenho em um molde para depois passá-lo a qualquer superfície) numa camiseta, pois bem, o bendito stêncil trazia os dizeres "L-O-V-E" formando uma moldura que ao centro via-se a imagem de dois homens se abraçando. Numa primeira olhada da minha progenitora, o som que saia de sua boca era: "tu tem que parar com isso!" (sim, tenho uma camiseta com o famoso stencil do BANKSY, com dois policiais se beijando), mas agora paro para pensar e juntar alguns fatos. Começando pelo princípio.
A sociedade vai demorar muito tempo para aceitar que pessoas do mesmo sexo podem se amar; a sociedade ocidental é baseada no falocentrismo e supercultura do homem machão; todo e qualquer tipo de sinal feminino será castigado de alguma forma.
Podemos culpar algo que já está presente antes mesmo de nós nascermos? Preconceito também é inato do ser humano, que rejeita tudo o que lhe parece estranho, diferente.
Antes que isto aqui vire um daqueles programas de testemunho de vida, deixe-me contar só mais um caso:
Numa viagem rápida pela capital amazonense, saio andando pelas ruas do centro de mãos dadas com um (hoje) amigo, e pude constatar que o preconceito se cala mas não totalmente, o olhar de estranheza e repúdio fica brilhante a cada vez que uma coisa dessas parece ser mais normal. Talvez por vergonha ou falta de apoio muitos fingem não perceber e assim passa batido uma cena que pelas costas vem acompanhada de risos abafados e balançar de cabeças. Esta, porém serviu para quebrar o resto de auto-preconceito que restava pela minha
cabeça e aquelas palavras “as pessoas devem ver que é só carinho, como qualquer outro casal” eram verdadeiras e a imagem do proibido e pecaminoso finalmente se extinguiu.
Talvez haja esperança para tudo isso quando aquele ser dito troglodita se tranca num banheiro e inicia seu ritual matinal em meio a cremes e loções caracterizando um autêntico metrossexual, ou quando uma finalmente uma mulher chega à presidência de um país, ou quando pega pesado numa oficina cheia de óleo.
Assim sendo, vejo por entre esses e tantos outros fatos que tal camiseta parece levar à baixo todo um sistema de cultura de um povo e o porque do óbvio se tornar infame. O armário que todos falam em tom de humor nada mais é do que o medo, este internalizado e somente será superado quando mais e mais pás forem viradas.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Fashion Pills: Black Hommes


Preto não é cor, é um estilo de vida. Frase impactante porém uma breve olhada na história da vestimenta humana nos mostra que desde sempre esta tonalidade está presente, significando as mais variadas expressões culturais ao longo do tempo chegando à status de coisa chique hoje em dia. De fato “preto” como cor somente foi aceito graças à gênios da alta costura como Mademoiselle Coco Chanel e Monsieur Christian Dior, que por um feliz acaso viveram na mesma época e influenciaram toda uma geração com suas fabulosas criações e itens que até hoje se mantém vivos pelos quatro cantos do mundo. Se hoje a mulher têm o direito de ir ao trabalho com um terno preto e básico deve muito a Sra. Chanel que acreditava (graças a Deus) que nada além do preto e branco bastava para gerar um look moderno. Na mesma linha, Dior deu ao mundo pós-guerra as incríveis mulheres flores, devidamente vestindo seu new look em tailleur de blazer branco e saia preta. Muitos outros estilistas renomados usam e abusam dessa cor que certamente é atemporal e perfeitamente usável em quase todas as estações .


Mas e quanto aos homens? Preto é palavra de ordem em qualquer guarda-roupa masculino que se preze, da calça à camisa, do sapato à gravata todos têm uma peça nesta cor. E graças ao buchicho que ronda hoje o vintage e retrô, ele aparece em quase todas novas coleções. Mesmo quem não entende nenhuma virgula de formas e composição de moda sabe quase que por intuição (ou influência da mãe) que a bendita cor emagrece. Hoje temos Hedi Slimane que a pouco tempo deixou a Maison Dior Homme, ele apostou na força da cor para consagrar-se como novo gênio da moda masculina além das propostas pop com pitadas rock, é um nome que deve ser lembrado, mais tarde a maioria dos homens se pegarão vestindo um jeans skinny e sapato bico achatado, camisa listrada e achar a coisa mais normal do mundo (se já não o fazem). Agora qual a dica para não errar no visual (use o espelho e) na dúvida fique com o preto.
Fotos: Google.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Click:


Enquanto o mundo tenta salvar o verde das matas, esquece o cinza da fome.

foto: Nuno Lobito, olhares.com

quarta-feira, 7 de maio de 2008

e-Reviews: Homo Jumentus Televisivus


"Alô, Alô você!
Sim, você que está a ler este blog.
Ligue agora para o número abaixo do seu monitor
e não perca esta incrível oferta de tapetes persa"

Zap

"Olha eu acho que essa questão da falta de ensino é uma coisa que preocupa..."

Zap

"Mas que Baaaaarbaaaridade gente o que fizeram com essa menina que caiu do 8° andar"

Zap

"-Mas que beleza, MAS QUE BELEZA, muito bem dê uma palavrinha aos nossos telespectadores!
Você não era aquele que fez a novela das sete?
-Não, não...eu nunca fiz televisão, nomento estou com outros projetos"

Zap

"Você está demit.."

Desliga.

sábado, 26 de abril de 2008

Devaneios

Versos inversos,
tão perto incertos de alguma alucinação,
Errados mudados, tão cheios de paixão,
Se alguma distância parece pequena,
só aumenta a tentação.
--
Pertubações mentais aflorando rapidamente. Talvez falte alcóol nesta pequena realidade.

Fashion Pills : Adoro Theodora

Quem é Murphy? Não sei, mas ronda um boato pelo mundo sobre uma tal teoria sobre tudo pender para o lado errado. Talvez foi a coisa mais certa que ele já fez. Ruim mesmo é quando temos que passar por poucas e boas para constatar sua veracidade. Assim foi com Rita Wainer, designer de moda com marca própria e hoje comanda a criação de peças para a 2nd Floor (sub-label da Ellus) que aliás, a moça foi descoberta quando a marca ainda era um projeto. O clima caótico em meio a tempestade de sentimentos se encontra perfeitamente com a delicadeza de tecidos leves, resultando em algo moderno e inovador no mundinho fashion..
Ok, Rita é bacana mas o que ela tem haver com o nosso amigo Murphy? Talvez pelo fato de carregar praticamente sozinha uma marca nas costas, num mercado saturado onde qualquer um faz camisetas em suas garagens não é fácil; a jovem estilista teve que enfrentar poucas e boas que o destino a proporcionou. Certa vez se endividou até o pescoço para comprar tecidos de uns orientais que foram devidamente roubados deixando-a sem saída para Semana de Moda. Há poucos dias do evento teve a brilhante idéia de produzir camisetas com frases de impacto (das quais vão aqui as minhas preferidas) como “A Revolução Será Televisionada” e “É Tudo Mentira”, esta última usada no fim desfile como uma “piada interna” na qual só a produção e a designer entenderam. Outra vez os saltos das modelos quebraram e mais uma vez a situação foi contornada, todas levavam os sapatos nas mãos, criando um avant-garde concept, assim Rita e sua Theodora foram aplaudidas.
Graças à tudo isso a estilista ganhou maturidade e foi lançando coleções casa vez mais elaboradas, evidenciando sempre o seu toque pessoal e hoje tem grande visibilidade na 2nd Floor além de desenvolver projetos paralelos, a moça de personalidade fortíssima, dona de Deus o seu gato hoje pode constatar: “Há males que vêm para o bem”.

Hotblogs

* Collecta

Less is more, esta é a palavra de ordem no mundo do design, e este blog aborda o que há de melhor e mais inovador em formas e grafismos.

* Made in Brazil
http://madeinbrazil.typepad.com/

Totalmente em inglês é um dos blogs Gls internacionais mais lidos e que trata de temas variados mas sempre falando de Brasil.

*Moda pra ler
http://modapraler.blogspot.com/

Se você quer entender um pouco mais de moda, labels, casting e tudo mais, entre aí.

Nouveau Model

Após séculos off-line resolvi reabrir este blog, porém agora com coisas novas. Para facilitar a vida de quem ler (e a minha na hora de escrever) criei 5 seções:

*Fashion Pills - para abordar tudo e qualquer coisa relacionado à moda;
*Click - Cores e momentos, para mostar pedaços de "realidade estática";
*Devaneios - O mundo secreto de um capricorniano;
*E-reviews - Impressao pessoal sobre o mundo do entretenimento;
*Hotblogs - O que há de bom pela blogosfera.

Então está dado o recado, qualquer coisa mandem um sinal de fumaça, toquem um tambor ou simplesmente discorde de tudo nos comentários.